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NFT está morto, longa vida ao NFT

Durante este ano, por algumas vezes, a mídia matou o mercado de NFT. Mas ele está mesmo morto?

Todos já vivemos altos e baixos no mercado de NFT. Não é novidade para quase ninguém que transita por esse universo nos últimos dois anos.

Mas em 2023 já "mataram" o NFT algumas vezes. A última foi há pouco mais de 1 mês, com uma matéria que se espalhou pela grande mídia, alegando que mais de 95% dos NFTs não valiam mais nada.

Mas o que temos visto é justamente o contrário.

Em julho deste ano, no primeiro episódio no nosso podecast Token Talks já havíamos discutido sobre esse assunto, masde um ponto de vista diferente do que vamos discorrer neste texto. Se tiver curiosidade, você pode ouví-lo aqui:

Mas hoje queremos contestar a suposta "morte" do NFT de outra frente, complementar à que tratamos no podcast.

Em primeiro lugar, vamos falar do que achamos que não voltará a acontecer. Na nossa opinião, o mercado de pfps não voltará a ser o mesmo. O formato em que ele foi desenvolvido nos últimos anos é insustentável.

Também achamos que o mercado de arte 1/1 não será o mesmo. Ele é uma réplica do mercado tradicional de arte, criado artificialmente no mercado de arte onchain.

Ele represa e centraliza o mercado de arte onchain na mão de poucos colecionadores, o que contraria a própria essência do mercado baseado em blockchain, que preza pela descentralização.

Nesse contexto, uma coisa fenomenal que o atual bear market nos trouxe foi a criação do mercado de edições, especialmente as open editions.

Esse movimento, nascido inicialmente da necessidade de sobrevivência dos artistas durante o bear market, se mostrou um mercado amplo, abrangente, democrático e descentralizado.

Ele permite que a arte onchain realmente mostre seu potencial diferenciado frente à arte tradicional - que é a possibilidade de tornar qualquer pessoa um colecionador de arte, sem as amarras e intermediários da arte tradicional.

A junção da possibilidade de se mintar inúmeros "originais" da mesma obra de arte, preservando o valor idêntico a todos, do fácil acesso (sem intermediários) e do baixo valor unitário das edições abertas torna absolutamente qualquer pessoa no mundo um possível colecionador.

Os programas de free mint remunerados, como o Creator Rewards do Zora, aprofundaram ainda mais essa possibilidade, eis que hoje é possível colecionar artes de altíssima qualidade por menos de R$10,00, ao mesmo tempo em que se garante uma boa remuneração ao criador, que fomenta que ele continue criando. Tanto que começamos a ver histórias como essa, do Fabrii (leia o post na íntegra):

Como o Zora, outros marketplaces, aplicativos e redes sociais baseadas na blockchain estão investindo cada vez mais no formato de arte onchain barata e vendida em grandes quantidades, tornando a arte mais acessível. Vale a pena mencionar o Mint Fun e o Verso como exemplos.

O Mint Fun vem trabalhando com gamificação do ato de colecionar NFTs, enquanto o Verso, ainda em beta, está inserindo no mercado de arte o sistema de "bonding curves" do Friend tech (falaremos sobre ele, mais especificamente, em um artigo no futuro).

É a democratização da arte se tornando realidade.

Mas a arte 1/1 deixará de existir? Não, de forma alguma. Mas ela terá outro lugar no mercado, e outras formas de colecionar, diferentes das que teve até hoje.

Não será, na nossa opinião, a base do mercado de arte onchain. Essa será reservada às open editions. E às L2 do ethereum.

Essas redes, especialmente a Zora, Optimism e Base (neste momento), permitem que open editions e free mints sejam comprados/mintados com custo muito baixo, viabilizando a existência e crescimento desse mercado.

Na mainnet do ethereum esse mercado não conseguiria se desenvolver da mesma forma, por conta do alto custo das transações.

Temos também a Vitruveo, que será lançada em breve com a promessa de ser mais voltada à arte, como hoje é a Zora.

Em resumo, longe de estar morto, o NFT está mais vivo do que nunca, e se redescobrindo e se reinventando em uma velocidade incrível.

Muitas coisas interessantes se mostram no horizonte. Só temos que alcança-las.

Em comemoração a esta nova "morte" do NFT, lançamos uma nova obra na rede Zora, através do Mint Fun, chamada "NFT is dead, long live NFT". Uma brincadeira com o meme sempre presente, do futuro emprego daqueles que não consegurem se dar bem no mercado da web 3.

Se gostou, pegue a sua e conheça o funcionamento do Mint Fun. Basta clicar sobre a imagem.

Se quiser mintar uma edição, clique sobre a imagem

E se você gostou desse artigo, minte uma cópia do mesmo (sim, ele também é um NFT), e ajude no crescimento do mercado de criação na web 3.

E se aprofunde um pouco mais sobre esse novo mercado que apresentamos acima, bem como sobre as L2 do ethereum - zora, base e optimism. Com certeza elas farão parte da sua vida como artista ou colecionador, em um futuro bem próximo.

Até a próxima!

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#nft#web3#arte onchain#arte
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