Muitas vezes, nós fotógrafos(as) nos perdemos em vaidades e no ego, e esquecemos de algumas coisas lógicas que são essenciais para o marketing na fotografia. Neste texto, vou te mostrar de forma bem direta o que você precisa fazer para evitar erros e melhorar a sua estratégia. Vamos lá?
O marketing não é sobre você (a não ser que você já tenha uma grife). As pessoas querem saber delas e o que você pode oferecer de benefício para elas. Seus prêmios, sua câmera, sua fotografia…não necessariamente essas questões importam para quem contrata a fotografia. Foque na solução que você pode proporcionar para o seu cliente, e não no seu currículo. Atenção: não deixar sua experiência e trajetória de lado, só não coloque isso no centro do negócio.
Branding importa, mas não é só uma questão de estética. Ter um logo, uma rede social, um design e um site bonitos é importante, mas não é o suficiente. Você precisa transmitir em termos emocionais o que a sua marca representa e o que ela pode gerar de valor para o seu público. O branding cria um apelo sentimental e uma conexão com o cliente. Se você não tem isso, temos um problema!
Produto importa. E não é aquele que você quer empurrar para o cliente, mas sim o que ele precisa. Para entender isso, você tem que conhecer o seu público e conversar com ele para criar de acordo com a demanda. Algo que envolve deixar o seu ego de lado mais uma vez. Se você for uma grife, talvez não tenha que se preocupar com essa parte (embora nomes reconhecidos se preocupem também).
Se você não mostrar, não vai vender! Ou seja, tem que divulgar, tem que repetir, tem que ajustar e estar perto do seu público. E seguir com isso medindo os resultados. Só lembre-se que não é sobre você, mas sim sobre comunicar o que seus clientes querem ouvir.
Consistência e tempo. Não vai dar certo em 1 mês, na verdade vai levar muito tempo. Por que você acha que marcas famosas seguem fazendo marketing todo dia? Crie, divulgue, meça e ajuste. E mantenha o ritmo por tempo indeterminado.
Saiba quem você é! Parece bem óbvio, mas o que mais vemos por aí são fotógrafos copiando o posicionamento dos outros. Logo, são clones e ficam perdidos na estratégia do “Eu Também”. Defina a sua proposta única de valor e o seu diferencial competitivo. Mostre ao seu público o que você tem de especial e o que você pode fazer por ele.
Preço é uma história. E se você não sabe qual é essa história, vai acabar só vendendo preço baixo mesmo. Você precisa justificar o seu preço com base no valor que você entrega, na qualidade do seu trabalho, na experiência que você proporciona e na confiança que você transmite. Não se trata de cobrar caro ou barato, mas de cobrar o justo e o coerente com o seu posicionamento.
Digital é marketing, mas não é só isso. De nada adianta fazer tráfego pago se você não tem uma estratégia. Você vai acabar atraindo quem não tem interesse e os resultados não serão adequados. A tendência forte hoje é misturar o físico e o online, ter uma estratégia híbrida e que envolve o orgânico e o impulsionado.
Se você não fizer marketing, isso não quer dizer que ele deixa de existir. Na verdade, o marketing continua existindo, só que descontrolado. Você perde a oportunidade de gerenciar a sua reputação, de construir a sua imagem, de fortalecer o seu relacionamento e de aumentar as suas vendas.
Se você não for intencional com o marketing, qual o sentido? Marketing serve para vender uma ideia, ganhar reconhecimento, se posicionar. Seja intencional!
Espero que essas dicas te ajudem a fazer um marketing na fotografia mais eficiente e assertivo. Se você quiser ajuda com o seu marketing na fotografia em 2024, conte com o Novo Plano de Marketing 2024 >>> [Plano de Marketing 2024 | NFoTo]