Cover photo

O que aconteceu com a Fotografia? As profundas transformações das rotinas para fotógrafos profissionais

Como a transformação digital e as novas demandas redefiniram a profissão de fotógrafo

A fotografia evoluiu profundamente ao longo das últimas décadas, transformando-se de uma prática essencialmente técnica e artesanal em uma carreira multifacetada que exige habilidades diversas. De portfólios físicos a campanhas de marketing nas redes sociais, o fotógrafo passou a navegar por um cenário mais complexo, onde o domínio de ferramentas digitais, a criação de conteúdo estratégico e a interação online com clientes são fundamentais para prosperar.

Essa série analisa de perto as mudanças em cada década, desde o início dos anos 2000 até o cenário atual dos anos 2020, e explora o que vem pela frente para 2030. Vamos desvendar as competências essenciais, como edição, marketing e gestão, que moldam o novo fotógrafo, e destacar como cada avanço impacta a rotina e as oportunidades na fotografia profissional.

Para um panorama detalhado, veremos as mudanças por década, refletindo desde a rotina e estilo de trabalho até a evolução da tecnologia e do mercado, com exemplos práticos das transformações que marcaram a profissão.

1980s: A era analógica clássica

Equipamentos e Técnica

  • Câmeras: Uso de câmeras analógicas SLR, como a Nikon FM2 e a Canon AE-1. Fotógrafos ajustavam manualmente foco, exposição e balanço de branco.

  • Filmes: Negativos de 35mm e médio formato dominavam o mercado. Cada foto era preciosa, pois o número de cliques era limitado pelo rolo de filme.

  • Desenvolvimento: Fotos passavam por laboratórios químicos. Os fotógrafos dependiam de laboratórios para revelar e copiar as imagens e, em alguns casos, mantinham um laboratório próprio para controle de qualidade.

Rotina de trabalho

  • Planejamento: Anotar cuidadosamente detalhes de cada sessão para cada cliente, ajustando para tipos de filmes específicos. Sem visualização imediata, cada ajuste e pose era feito com precisão.

  • Marketing: Divulgação era feita por boca a boca, cartões de visita e anúncios em revistas. Contatos pessoais e a reputação local eram cruciais.

  • Entrega: Álbum impresso em papel fotográfico, que era personalizado para o cliente e muitas vezes levado pessoalmente.

1990s: Transição digital e início das câmeras digitais

Equipamentos e técnica

  • Câmeras: No início, ainda analógicas, mas com o surgimento das primeiras digitais, como a Kodak DCS e a Canon EOS D2000, que eram caras e tinham baixa resolução.

  • Filmes: Filmes como Kodachrome e Fujicolor se mantinham populares. A transição era lenta, pois as digitais tinham custo elevado e baixa qualidade comparada aos filmes.

  • Edição e Laboratório: Fotos continuavam sendo reveladas em laboratórios. Photoshop começou a ser introduzido, mas era básico e exigia habilidades em computadores.

Rotina de trabalho

  • Planejamento e Fotografia: Fotógrafos analógicos e digitais coexistiam. O planejamento de sessões começava a incorporar a possibilidade de edição digital básica, ainda em baixa resolução.

  • Marketing: Começaram a usar CDs e portfólios digitais para mostrar seu trabalho. Publicidade em revistas, redes de fotografia, e os primeiros sites na internet também se tornavam populares.

  • Entrega: Ainda era física, mas alguns fotógrafos começaram a entregar cópias digitais em CDs como um extra.

2000s: Era digital e a popularização da fotografia digital


Equipamentos e técnica

  • Câmeras: Câmeras digitais DSLR, como a Canon EOS 5D e Nikon D70, se tornaram comuns. A qualidade começou a competir com as analógicas e o custo tornou-se mais acessível.

  • Edição: O Adobe Photoshop evoluiu e se tornou padrão no mercado. Softwares como o Lightroom começavam a ser desenvolvidos, transformando a edição e a pós-produção.

  • Laboratório e impressão: Impressoras digitais para fotos e laboratórios digitais permitiram mais controle sobre a impressão final.

Rotina de trabalho

  • Planejamento e fotografia: Planejamento incorporava escolhas para a edição digital. Era possível ver a foto na câmera instantaneamente e corrigir erros na hora.

  • Marketing e divulgação: Sites e blogs se popularizaram como forma de apresentar o portfólio. O Orkut e Flickr surgiram como plataformas para fotógrafos.

  • Entrega: A entrega digital se tornou um padrão com DVDs e pendrives. Muitos fotógrafos ofereciam pacotes impressos e digitais.

2010s: Redes sociais e edição avançada


Equipamentos e técnica

  • Câmeras: DSLRs dominavam, com um aumento na popularidade das câmeras mirrorless. A qualidade de imagem era muito superior, com recursos como ISO elevado e foco automático preciso.

  • Edição: O Lightroom se tornou a ferramenta principal para fotógrafos, com integração ao Photoshop para retoques avançados. Edições em dispositivos móveis começaram a aparecer.

  • Tecnologia avançada: O uso de drones, câmeras 4K e timelapses para produção de vídeo aumentou o portfólio de serviços.

Rotina de trabalho

  • Planejamento: A fotografia agora era muitas vezes planejada considerando o potencial de compartilhamento online, com formatos e estilos direcionados para redes sociais.

  • Marketing e divulgação: Instagram tornou-se a principal plataforma de marketing, com foco em engajamento visual e seguidores. Blogs, Facebook e YouTube também eram importantes.

  • Entrega: O padrão era digital via pendrives, Google Drive e serviços de nuvem. Muitos fotógrafos ofereciam aplicativos personalizados para os clientes acessarem suas fotos.

2020s: Inteligência artificial e personalização

Equipamentos e técnica

  • Câmeras: Mirrorless com tecnologias avançadas (Canon EOS R, Sony Alpha) e smartphones com câmeras excepcionais competem lado a lado. IA auxilia em foco e estabilização.

  • Edição: A IA incorporada ao Lightroom e Photoshop otimiza retoques, cortes e edição de cor, além de agilizar o processo de entrega. Ferramentas como o Luminar e outras com IA automatizam ajustes complexos.

  • Novas tecnologias: Drones com IA, impressão 3D para álbuns personalizados e realidade aumentada em projetos interativos se tornaram opções.

Rotina de trabalho

  • Planejamento: IA auxilia no planejamento, com softwares que recomendam locações e melhores horários para fotos, além de prever condições climáticas ideais para fotos externas.

  • Marketing e divulgação: Instagram, TikTok e YouTube são principais plataformas, e a IA ajuda na análise de dados para estratégias. Vídeos de reels e stories se tornaram indispensáveis.

  • Entrega e personalização: Entregas totalmente digitais e personalizadas via galerias online, com links protegidos por senha e opções de impressão direta para o cliente.

As palavras que me parecem importantes olhando para agora: "capacidade de adaptação, sobrecarga e desafios de múltiplas competências". A evolução das décadas mostra que o fotógrafo precisou adaptar habilidades, técnicas e equipamentos ao longo do tempo, mas o coração da profissão – capturar imagens de qualidade e criar histórias visuais – permaneceu o mesmo. Desde o trabalho manual com filme até a edição automatizada com IA, cada nova ferramenta amplia a capacidade de contar histórias, e o sucesso está em equilibrar essa inovação com a arte de ver o mundo através das lentes.

E o ritmo do crescimento das complexidades?

A profissão de fotógrafo se tornou significativamente mais complexa ao longo das décadas devido ao aumento das demandas de habilidades técnicas, marketing digital e expectativas dos clientes. Ao mesmo tempo, evoluções tecnológicas e ferramentas de automação ofereceram facilidades e novos caminhos para o desenvolvimento de um negócio fotográfico. Aqui está um panorama do que aumentou em complexidade e o que facilitou a rotina do fotógrafo profissional:

Aumento na complexidade das atividades e tarefas


  1. Diversificação de habilidades

    • Décadas de 1980 e 1990: A fotografia era uma atividade mais isolada, com habilidades focadas na captura e revelação de imagens. O ensino era restrito e as barreiras de entrada mais complicadas do que hoje.

    • Desde os anos 2000: Um fotógrafo moderno precisa dominar edição digital, vídeos, novos equipamentos e sistemas e técnicas de pós-produção avançada, além de entender tendências estéticas e plataformas sociais.

    • Hoje: Muitos fotógrafos precisam ser multitarefas, atuando como editores, estrategistas de mídia social, produtores de conteúdo e empreendedores.

  2. Exigências de marketing e visibilidade

    • Antes: Bastava ter um bom portfólio e uma rede local de contatos para garantir o fluxo de trabalho.

    • Agora: É essencial construir uma presença online, manter perfis no Instagram, TikTok e YouTube, e investir em marketing digital, como SEO, anúncios e conteúdo estratégico.

    • Resultado: A rotina exige dedicação ao engajamento online, criando posts, vídeos, stories e interagindo com seguidores diariamente.

  3. Atendimento Personalizado e alta expectativa dos clientes

    • Clientes nos anos 1980 e 1990 tinham expectativas limitadas, com foco na qualidade das fotos finais.

    • Hoje: Clientes esperam um atendimento personalizado, desde o planejamento de sessões ao acompanhamento em redes sociais. Eles também esperam interatividade, como galerias online, aplicativos personalizados e opções de compra de impressões diretamente nas plataformas do fotógrafo.

  4. Competitividade e atualização constante

    • A fotografia é mais competitiva devido ao acesso a câmeras de alta qualidade em smartphones e à popularidade das redes sociais.

    • Necessidade de atualização em técnicas e estilos estéticos, o que exige estudo contínuo de novos equipamentos, softwares de edição, uso de IA e tendências visuais para se diferenciar no mercado.


      Evoluções e facilidades tecnológicas

      1. Automação e inteligência artificial

        • Edição: Softwares como Lightroom e Photoshop agora têm automação e ferramentas de IA, permitindo edições rápidas e correções automáticas. Funções como “seleção automática de objeto” ou “ajustes de cor com IA” reduzem o tempo gasto na pós-produção.

        • Planejamento: Aplicativos de planejamento que integram IA ajudam a escolher melhores horários e locais para sessões externas, prever condições de luz, e até sugerir poses e enquadramentos.

        • Marketing: Ferramentas como Buffer e Hootsuite para agendamento de posts e análise de engajamento facilitam a rotina de gerenciamento de redes.

      2. Mobilidade e acesso a equipamentos de alta qualidade

        • Antes: Equipamentos eram pesados, caros e restritos a poucos modelos de alto custo.

        • Agora: Câmeras mirrorless são mais leves, e smartphones oferecem qualidade surpreendente. Drones e câmeras 4K portáteis também ampliaram o alcance do fotógrafo.

        • Resultado: Fotógrafos têm acesso a uma gama maior de equipamentos portáteis que facilitam trabalhos complexos em campo e produções audiovisuais.

      3. Entregas digitalizadas e personalização de galerias

        • Antes: Entregas em álbuns físicos ou DVDs eram mais demoradas e exigiam tempo para montagem.

        • Hoje: Ferramentas como Alboom Proof permitem compartilhar galerias privadas em minutos. Também facilitam impressões personalizadas e vendas diretas ao cliente.

      4. Redes sociais e conexão com o público

        • As redes sociais oferecem uma plataforma gratuita e acessível para fotógrafos exibirem seu trabalho para uma audiência global.

        • Facilidade: Antes da internet, a divulgação era restrita ao local. Hoje, plataformas como Instagram e TikTok tornam a visibilidade global acessível e incentivam um contato mais próximo com o público.

      Equilíbrio entre complexidade e facilidade

      • Complexidade: A carreira de fotógrafo agora exige um conjunto de habilidades mais amplo, que vai muito além do domínio técnico da câmera. O profissional moderno precisa dominar edição, marketing, atendimento ao cliente, atualizações tecnológicas e uma produção constante de conteúdo.

      • Facilidade: Ferramentas tecnológicas e automação ajudam a simplificar muitas tarefas, permitindo que o fotógrafo tenha mais controle e eficiência no fluxo de trabalho. Softwares de edição, IA, redes sociais e plataformas digitais facilitaram aspectos que antes eram lentos e demandavam terceiros, como laboratórios de revelação e impressão.

      A evolução trouxe tanto desafios quanto oportunidades, e o fotógrafo que consegue equilibrar a complexidade da profissão com o uso dessas facilidades consegue não só manter-se relevante, mas também aproveitar as oportunidades do mercado atual.

Diferenciação em tempos de hiper competitividade

Hoje, para ser competitivo e bem-sucedido, o fotógrafo profissional precisa dominar um conjunto diversificado de competências, que vão muito além das habilidades técnicas com a câmera. A seguir, detalho as competências indispensáveis atualmente e especulações sobre as que serão necessárias na década de 2030.

Competências indispensáveis para fotógrafos profissionais hoje

  1. Domínio técnico em fotografia e edição digital

    • Técnica fotográfica avançada: É fundamental entender iluminação, composição, foco, e manuseio de câmeras profissionais (DSLR, mirrorless e até smartphones de última geração).

    • Pós-Produção: Conhecimento avançado em softwares como Adobe Lightroom, Photoshop e plugins com IA (ex.: Luminar) para aprimorar imagens com rapidez e qualidade.

  2. Habilidades em marketing digital e presença online

    • Marketing em redes sociais: O fotógrafo precisa saber utilizar Instagram, TikTok e outras plataformas para engajamento, promovendo seu trabalho de forma autêntica e criativa.

    • SEO e estratégia de conteúdo: Dominar SEO para que seu site ou portfólio online tenha visibilidade e saber criar conteúdo (blogs, vídeos, stories) que atraia o público certo.

  3. Atendimento ao cliente e comunicação empática

    • Experiência do cliente: O fotógrafo precisa criar uma experiência única e personalizada para cada cliente, com uma abordagem empática e comunicação clara em todos os estágios do trabalho.

    • Negociação e proposta de valor: Saber construir e apresentar propostas de valor justas, com uma comunicação transparente e empática.

  4. Capacidade de gerenciamento e planejamento

    • Gestão de projetos: Organizar cronogramas, fluxo de trabalho e orçamento para gerenciar projetos de forma eficaz.

    • Automação e ferramentas de produtividade: Domínio de softwares como Trello, Notion ou Google Workspace para organizar e automatizar processos, desde o planejamento até o envio final das imagens.

  5. Aptidão para produção de conteúdo audiovisual

    • Videomaker: Competência em filmagem e edição de vídeos, já que a demanda por vídeos cresce continuamente, especialmente em redes sociais.

    • Multimídia: Familiaridade com drones, timelapse, e captação de áudio e vídeo permite ao fotógrafo oferecer serviços complementares em eventos e projetos audiovisuais.

  6. Adaptabilidade e aprendizado contínuo

    • Atualização Constante: O fotógrafo precisa acompanhar as tendências, aprender novas tecnologias, e adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado, como o surgimento de IA, NFTs e novas plataformas de venda e promoção de fotografia.

      O futuro: o que pode acontecer com a fotografia? Competências Especuladas para os próximos anos (década de 2030)


      Com o avanço da tecnologia e a transformação digital, algumas competências tendem a se tornar essenciais na década de 2030. Aqui estão algumas previsões:

      1. Interação avançada com inteligência artificial e automação

        • IA Criativa: Fotografias personalizadas e editadas com IA, ajustando-se automaticamente a preferências do cliente. Fotógrafos terão que aprender a manipular a IA para manter um toque humano e artístico.

        • Automação extensiva: Ferramentas de automação permitirão ao fotógrafo simplificar o processo de edição e organização de conteúdo, o que exigirá uma habilidade em configurar e otimizar essas automações.

      2. Fotografia imersiva e experiências em realidade aumentada e virtual

        • RA e RV: Fotógrafos precisarão criar imagens que funcionem em ambientes virtuais e de realidade aumentada, especialmente para setores como publicidade, eventos e arquitetura.

        • Interação sensorial e hiper-realidade: Além de capturar imagens, os fotógrafos poderão desenvolver conteúdo multimodal, combinando som, movimento e realidade aumentada para experiências mais ricas.

      3. Sustentabilidade e práticas ecológicas

        • Práticas Sustentáveis: À medida que o mercado e os clientes valorizam práticas mais ecológicas, o fotógrafo precisará adotar métodos de produção e entrega sustentáveis, como reduzir impressões, usar equipamentos energeticamente eficientes e oferecer produtos “verdes” ou de baixo impacto ambiental.

        • Comunicação de sustentabilidade: Mostrar compromisso com a sustentabilidade e a transparência ambiental será uma vantagem competitiva, especialmente para clientes conscientes.

      4. Gestão de negócios em plataformas digitais e economia criativa

        • Economia criativa: O fotógrafo será mais empreendedor, lidando com royalties digitais e ativos digitais autenticados (com a evolução da blockchain e autenticação direto na câmera), vendendo fotos como ativos certificados e explorando novas plataformas de monetização.

        • Comunidades e plataformas descentralizadas: Utilização de plataformas baseadas em blockchain para venda e proteção de direitos autorais e a criação de comunidades em ambientes online descentralizados, oferecendo exclusividade para clientes.

      5. Experiência do cliente em ambientes virtuais

        • Atendimento e consultoria virtual: O atendimento será cada vez mais online, com consultoria em tempo real por meio de tecnologias como assistentes virtuais ou metaversos. O fotógrafo poderá realizar reuniões, planejar e até coordenar sessões virtualmente, mantendo a conexão e personalização.

        • Personalização total do serviço: Com base em dados e análise de comportamento (Data-Driven), os fotógrafos conseguirão personalizar cada etapa do processo, criando uma experiência individualizada para cada cliente.

      Vem mais complexidades por aí! Basta olhar para o quanto o mercado mudou em 20 anos. Ou mesmo nos últimos 10 anos. Logo, as competências de hoje exigem um profissional adaptável, técnico e conectado, que sabe gerenciar seu negócio e construir sua marca nas redes. Contudo, para 2030, espera-se um fotógrafo ainda mais multifuncional, que combine criatividade e tecnologia avançada com sustentabilidade e personalização, explorando a fusão do físico com o digital. As habilidades técnicas serão um ponto de partida, mas o domínio de IA, realidade aumentada, economia criativa e sustentabilidade serão fundamentais para se destacar e acompanhar o mercado fotográfico do futuro.

      Aqui está uma tabela comparativa detalhando as diferenças nas rotinas de fotógrafos profissionais das décadas de 2000, 2010 e 2020, especialmente em relação a marketing, edição e outras áreas relevantes.

      Aspecto

      Fotógrafo dos Anos 2000

      Fotógrafo dos Anos 2010

      Fotógrafo dos Anos 2020

      Marketing

      - Portfólio Físico: A principal forma de exibir trabalhos era por meio de portfólios físicos e álbuns demonstrativos.


      - Networking Local: Participação em eventos físicos, como feiras e exposições.

      - Redes Sociais Iniciais: Cresce o uso de Facebook e Instagram, mas ainda de forma experimental.


      - Blogs e Websites: Muitos fotógrafos criam seus primeiros sites e blogs para expor portfólios online.


      - SEO Básico: Surge a necessidade de otimizar websites para buscas.

      - Redes Sociais Avançadas: Uso intenso de Instagram, TikTok e YouTube, além de marketing pessoal em LinkedIn.


      - Engajamento Online: Postagens diárias, stories e reels como parte essencial da estratégia de marketing.


      - Automação e Análise: Ferramentas como Hootsuite e Google Analytics para agendamento e análise de desempenho.

      Edição de Imagens

      - Photoshop Iniciante: Edição limitada e focada no básico. Photoshop começa a se popularizar, mas de forma manual e sem muitas automações.


      - Laboratórios de Revelação: Ainda são usados para acabamento de imagens.

      - Lightroom e Photoshop Avançados: Uso mais abrangente de software de edição, com aumento nas capacidades de pós-produção digital.


      - Presets: Começam a surgir pacotes de presets, agilizando o estilo consistente nas fotos.

      - Automação e IA na Edição: Softwares como Luminar e ferramentas de IA no Photoshop permitem edições automáticas e rápidas.


      - Presets Personalizados e Ferramentas IA: Uso de automação para edição de volumes altos de fotos com consistência e rapidez.


      - Edição no Celular: A popularização de apps móveis permite ajustes rápidos.

      Interação com Clientes

      - Atendimento Presencial: A maioria das negociações e atendimentos é feita presencialmente.


      - Portfólios Impressos: Portfólios em papel são comuns para conquistar clientes.

      - Email e WhatsApp: A interação começa a ser realizada de forma remota por meio de email e aplicativos de mensagem.


      - Sites de Galerias: Ferramentas como SmugMug surgem, facilitando a entrega digital de fotos.

      - Atendimento Online e Redes Sociais: Contato e negociações via DM, WhatsApp Business e outras plataformas de mensagens diretas.


      - Consultorias Virtuais: Reuniões online para planejamento e fechamento de contratos.


      - Galerias Online Personalizadas: Entregas digitais em plataformas exclusivas e vendas diretas por links.

      Ferramentas de Marketing

      - Material Impresso: Cartões de visita, panfletos e catálogos para divulgação.


      - Marketing Boca a Boca: Recomendação pessoal é a principal forma de captação de clientes.

      - SEO e Blogs: Surge a necessidade de investir em marketing de conteúdo e SEO para que clientes encontrem o fotógrafo online.


      - E-mail Marketing: Campanhas periódicas para manter o contato com clientes e seguidores.

      - Automação de Marketing: Ferramentas como Mailchimp e Buffer para automação de e-mails e redes sociais.


      - Conteúdo Multimídia: Produção de vídeos e reels que mostrem o “making of” e trabalhos recentes, focando no engajamento do público.


      - Parcerias com Influenciadores: Colaborações para maior visibilidade.

      Equipamentos

      - DSLR e Filmes: Uso de câmeras DSLR profissionais e alguns filmes ainda presentes. Equipamento pesado e volumoso.


      - Lentes e Iluminação Básica: Kit focado em qualidade de imagem sem grande diversidade de acessórios.

      - DSLRs e Primeiras Mirrorless: Equipamentos digitais se consolidam; Mirrorless começa a ganhar espaço.


      - Kit Variado: Expansão no uso de diferentes lentes e iluminação para personalizar estilos.

      - Mirrorless e Drones: Equipamento mais leve e versátil, com a inclusão de drones para perspectivas diferentes.


      - Equipamentos Multimídia: Microfones e câmeras 4K para gravação de vídeos, ampliando as possibilidades de trabalho.


      - Smartphones com Câmeras Pro: Smartphones com qualidade suficiente para alguns trabalhos.

      Planejamento e Gestão de Projetos

      - Controle Manual e Papel: Organização e planejamento em cadernos e agendas físicas.


      - Gestão Simples: Simples agendamento de compromissos e serviços.

      - Planilhas Digitais e Software Básico: Planilhas no Excel e ferramentas básicas online ajudam na organização.


      - Início de Ferramentas de Gestão: Trello e Asana começam a ser usadas, mas não de forma abrangente.

      - Ferramentas Integradas: Notion, Asana e ClickUp permitem gestão completa de projetos com cronogramas detalhados, checklist e notificações.


      - Automação de Fluxo de Trabalho: Ferramentas para automatizar lembretes, emails de seguimento e fluxo de clientes, reduzindo o trabalho manual.

      Entrega de Fotos

      - Álbuns Impressos e DVDs: Fotos entregues em álbuns impressos ou em DVDs para clientes mais tecnológicos.


      - Laboratórios e Revelação: Fotógrafos dependem de laboratórios para acabamento.

      - Galerias Online: Ferramentas de entrega digital como SmugMug e Dropbox se popularizam.


      - USB: Pen drives com as fotos editadas são comuns para clientes.

      - Plataformas de Galerias Online Personalizadas: Pixieset, ShootProof e sites próprios para entrega direta e vendas de impressões.


      - Vendas e Impressões Online: Possibilidade de o cliente comprar álbuns e impressões diretamente das galerias digitais, facilitando a monetização pós-serviço.

      Educação e Aprendizado

      - Estudo Técnico: Cursos presenciais de fotografia e iluminação.


      - Atualização Moderada: Aprendizado lento, focado em experiência prática e conhecimentos técnicos tradicionais.

      - Conteúdo Online e Workshops: Cursos online começam a surgir e facilitam a atualização em novas técnicas.


      - Influência das Redes: Surgem tutoriais e conteúdos gratuitos em plataformas como YouTube e blogs de fotografia.

      - Atualização Constante e E-learning: Aprendizagem contínua em plataformas como Udemy, Domestika e até TikTok para acompanhar inovações.


      - Comunidade Virtual e Mentorias: Participação em grupos de mentoria online e comunidades especializadas que ajudam na troca de conhecimentos e novas tendências.


      Resumo Comparativo

      • 2000s: Um fotógrafo essencialmente técnico, com foco em habilidade com a câmera e marketing local. O trabalho é centrado em materiais físicos, tanto na apresentação de portfólio quanto nas entregas de imagens.

      • 2010s: Uma década de transição para o digital, com foco em redes sociais iniciais, edição digital mais sofisticada e gestão com o auxílio de ferramentas básicas online. O marketing começa a se digitalizar, mas a comunicação e entrega digital ainda são limitadas.

      • 2020s: O fotógrafo precisa ser um empreendedor digital, com presença ativa em múltiplas plataformas e habilidades em marketing avançado, edição automatizada com IA e uma organização meticulosa do fluxo de trabalho. E ainda com a vantagem da hiper personalização de produtos impressos e digitais. E avanço do vídeo como parte da entrega e entrando como parte da oferta de fotógrafos.

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Minhas percepções sobre esse tema:

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